Setembro Amarelo é uma campanha nacional realizada desde 2014 por iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, para a conscientização e prevenção ao suicídio.
Durante todo o mês, a ABP, o CFM e outras entidades e organizações da sociedade civil se mobilizam para promover ações voltadas para o esclarecimento do tema, identificação de sinais suicidas e como buscar ajuda. Confira abaixo mais informações sobre o que é a campanha Setembro Amarelo.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), são registrados anualmente mais de 1 milhão de suicídios no mundo, sendo 12 mil casos apenas no Brasil. A média é preocupante já que mundialmente, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
No caso do Brasil, 32 pessoas cometem suicídio por dia, principalmente jovens. Isso representa uma média de 1 morte a cada 45 minutos. Significa dizer que o suicídio vitima mais brasileiros do que doenças graves como a AIDS e ou o câncer.
A relação com doenças mentais torna evidente a importância do tema para a saúde pública tendo em vista que aproximadamente 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos como depressão, bipolaridade e abuso de substâncias.
Por conta disso, a campanha Setembro Amarelo foi criada com o objetivo de reduzir estes números e salvar vidas através da conscientização da população para a prevenção e busca por tratamento.
No ano de 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu o dia 10 de Setembro para representar o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
A escolha do mês de Setembro para servir de alerta para o tema sugiu em função da proximidade com o dia 10 deste mês, data definida pela OMS para representar o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio.
Além disso, o movimento adotou a cor amarela em função da campanha iniciada nos EUA por Dale Emme e Darlene Emme que perderam seu filho Mike em um acidente com um carro amarelo.
Mike de apenas 17 anos pilotava seu Mustang Amarelo quanto cometeu suicídio em 1994, sem que seus pais e amigos soubessem que o jovem tinha sérios problemas psicológicos.
Em seu velório, havia uma cesta com cartões decorados com fitas amarelas e a mensagem “Se você precisar, peça ajuda.”.
Por consequência, a iniciativa criou um importante movimento de jovens que passaram a utilizar cartões amarelos para pedir ajuda a pessoas próximas. A partir daí, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio e do incentivo àqueles que têm pensamentos suicidas a buscarem ajuda.
Estudos apontam que transtornos psiquiátricos que não foram devidamente identificados ou adequadamente tratados estão associados a quase totalidade dos casos de óbito por suicídio.
Apesar da tentativa de suicídio atingir pessoas de qualquer faixa etária, gênero ou classe social, alguns fatores podem ampliar o risco.
Um dos primeiros focos de atenção é para pessoas que apresentam transtornos psiquiátricos, principalmente em casos de depressão, transtorno bipolar, ansiedade e esquizofrenia. Abuso de drogas e outras substâncias como bebidas alcoólicas também são um alerta.
No caso dos idosos, muitos podem sofrer com ideias suicidas em função do isolamento, sentimento de incapacidade e ausência de perspectiva sobre o futuro.
Problemas financeiros também podem ser um gatilho para pensamentos suicidas, assim como a hereditariedade, a qual a ciência considera porém não conseguiu mensurar seu grau de influência até o momento.
O assunto é envolto em tabus, por isso, a organização da campanha acredita que falar sobre o mesmo é uma forma de entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas, podendo ser ajudadas a partir do momento em que as mesmas são identificadas.
O assunto é envolto em tabus, por isso, a organização da campanha acredita que falar sobre o mesmo é uma forma de entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas, podendo ser ajudadas a partir do momento em que as mesmas são identificadas.
A importância da campanha do Setembro Amarelo está justamente no fato de chamar a atenção para a prevenção, tendo em vista o acolhimento das pessoas que têm ideias suicidas e oferecendo tratamento para a redução do número de casos.
Além dos transtornos mentais e outros gatilhos citados para que muitas pessoas atentem contra a própria vida, diversos fatores associados à baixa qualidade de vida também podem motivar a ideação suicida.
Um estudo publicado no Journal of Affective Disorder em 2018 apontou que a prática regular de atividade físicas pode contribuir para minimizar os sintomas de doenças psiquiátricas e os riscos de suicídio.
Indivíduos que praticam exercícios físicos também tem menor risco de sofrer com a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares quando comparados a indivíduos não deprimidos. Estresse, obesidade, baixa autoestima também são fatores agravantes para o estado geral de saúde e servem de alerta para a piora na qualidade de vida e podem despertar pensamentos negativos com consequências potencialmente graves.
Para dar visibilidade à causa, entidades do setor público e privado e a população de forma geral se mobilizam na campanha. Muitos iluminam de amarelo as fachadas de prédios, promovem atividades, palestras sobre Setembro Amarelo ou até mesmo pessoas usam uma fita amarela em suas roupas.
A ABP e o CFM lançaram as cartilhas: “Comportamento suicida: conhecer para prevenir”, e “Suicídio: informando para prevenir”, com orientações sobre o tema voltados a profissionais da imprensa e profissionais da saúde respectivamente.
É importante que toda a sociedade empreenda esforços no sentido de salvar vidas, auxiliando na desmistificação do tema e no incentivo pela busca por tratamento médico de doenças mentais e acompanhamento psicológico, além do apoio da família e dos amigos.
O Centro de Valorização à Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção do suicídio àqueles que consideram o suicídio e procuram ajuda. O serviço é gratuito, totalmente sigiloso e realizado 24 horas por dia através de telefone, e-mail e chat.
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